A Guarujá Previdência esclarece sobre o relatório de alerta emitido pelo TCE-SP sobre os investimentos da autarquia


Recebemos o relatório de alerta do sistema do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo referente à variação no saldo dos investimentos. Este relatório é emitido pelo sistema do TCE-SP de forma automática quando verificada grande variação do retorno do período perante a meta estabelecida através da política de investimentos.
De fato, a rentabilidade dos investimentos foi negativa no primeiro trimestre em -3,39%. Tal rentabilidade foi influenciada pela desvalorização generalizada dos ativos financeiros por conta da crise gerada pela COVID-19. No mesmo período, o índice Bovespa recuou de 118.573 pontos para 74.640 pontos, uma desvalorização de 37,05% e o índice VIX, “índice do medo”, subiu de 13,79 para 46,7.
O cenário de incerteza também fez com que os prêmios de risco da renda fixa aumentassem, afetando negativamente o valor de mercado dos ativos.
Ciente do cenário econômico, o próprio TCE emitiu comunicado nº 46/2020, com a seguinte orientação “DEMONSTRATIVO DA RENTABILIDADE E EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS – DREI. Também em razão da pandemia do COVID – 19, o mercado financeiro está enfrentando enormes dificuldades, com consequente queda da rentabilidade dos ativos financeiros e, em muitos casos, perdas significativas em investimentos. Diante desse cenário, estamos diante de grande dificuldade para que as carteiras de investimentos dos Regimes Próprios alcancem a meta atuarial prevista como necessária para equacionamento do déficit atuarial, cabendo aos gestores o acompanhamento constante do comportamento dos investimentos sob sua responsabilidade com vistas a conseguir o melhor desempenho possível diante do atual momento de incertezas. Cabe aqui, contudo, recomendação no sentido que deve ser respeitada a política de investimentos previamente estabelecida conforme normativo legal e, especialmente, manter a prudência e o binômio segurança e rentabilidade das aplicações, respeitando-se sempre a autonomia do gestor, dos conselhos e comitê de investimentos e adotando-se critérios técnicos na gestão dos recursos.”
Destacamos que os ativos e passivos da Guarujá Previdência são de longo prazo, e que a variação observada é momentânea, atípica e que o comitê de investimentos respeita a política de investimentos. Esperamos que a crise seja contida o mais rápido possível para que as atividades econômicas voltem à normalidade. Observando que a desvalorização sentida em março já foi recuperada quase na sua totalidade.
A Guarujá Previdência segue investindo com responsabilidade em fundos administrados por instituições sólidas e com exposição de risco adequada para o perfil de seus passivos. Paralelamente concluímos recentemente o estudo de ALM para potencializar a política de investimentos de 2021.
Na prestação de contas ao Tribunal de Contas referente ao 2019, o auditor elogiou a Guarujá Previdência pela sua gestão dos recursos: “Quanto à gestão de investimentos, é de sublinhar a solidez com que foram manejadas as aplicações financeiras. Verifico que a Origem atendeu à Resolução CMN nº 3.922/2010, mantendo as aplicações financeiras com segurança, solidez, solvência, auferindo a rentabilidade real positiva de 14,85% (já expurgado o índice acionário), o que deve ser mantido.”
A Guarujá Previdência além de ser fiscalizada pelo Tribunal de Contas de São Paulo, também responde à Secretaria de Previdência do Ministério da Economia.
Os investimentos são realizados apenas em empresas autorizadas pela Secretaria de Previdência, além de prévio credenciamento. É comum tanto o mercado de renda fixa quanto de renda variável passar por oscilações e estas acontecem em virtude de expectativa dos ativos e que, portanto, afetam o mecanismo de oferta e demanda. Frisa-se aqui, que em épocas de recessão econômica, essas oscilações se intensificam no curto prazo.
Salientamos que não houve perdas nas aplicações e sim uma oscilação momentânea devido ao mercado enxergar no COVID-19 uma estagnação da economia mundial, assim como vemos no Brasil.
As contas dos fundos investidos são contas separadas da Prefeitura, dos próprios fundos de investimentos, não tendo o executivo poder de alterar os valores lá contidos.
No ano de 2019 a Guarujá Previdência apresentou um retorno de 20% perante uma meta atuarial de 10,78%, ou seja, quase o dobro da meta
O retorno da Guarujá Previdência deve ser analisado no longo prazo, ou seja, prazos superiores a cinco anos, dado que as obrigações (pagamento de pensões, aposentadorias), são todos para cinco, dez, trinta anos ou mais, por exemplo.
Os membros do comitê de investimentos são todos servidores efetivos, que também dependem desses recursos para a sua aposentadoria, e ademais, eles atuam com atual seriedade e profissionalismo, procurando sempre a melhor opção dentro da legislação.
A Guarujá Previdência ainda conta com uma economista, também efetiva, que possui a certificação da ANBIMA, em sua área, CEA (Certificação de Especialista em Investimentos), e esta acompanha dia a dia a carteira da Guarujá Previdência a auxilia os membros comitê de investimentos.
A Guarujá previdência informa que as reuniões do comitê de investimentos são abertas aos segurados, que todas as atividades do comitê observam os princípios da publicidade e transparência e que a autarquia está disponível para retirar quaisquer dúvidas.

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